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Mostrando postagens de novembro, 2009

Dominique Wolton analisa a comunicação na era digital

Marcos Moura Os veículos de comunicação continuarão coexistindo como nos dias de hoje. A afirmação é do francês Dominique Wolton, doutor em sociologia e diretor do Centro Nacional de Pesquisas Científicas (CNRS) em Paris. O pesquisador foi o convidado principal do debate ‘Elogio dos meios de comunicação: séries e criação de universos concomitantes’, dentro do VII Encontro Internacional de Televisão. O evento foi realizado na manhã de sexta-feira, 13 de novembro, no teatro Arte Sesc, no Rio de Janeiro. Com a experiência adquirida em três décadas de pesquisas na área, Wolton não acredita que a televisão desaparecerá por conta da capacidade da internet em aglutinar funcionalidades. “Há 30 anos ouço que a televisão vai morrer. Temos quatro e meio bilhões de aparelhos de TV em todo o mundo. A TV segue sendo o grande veículo de massa e segue confiável em todos os lugares. A TV bem-feita representa todas as classes, é um elo entre as pessoas. Cria uma cultura média, ligando meios soci

Proposta que exige diploma para jornalistas é aprovada na CCJ da Câmara

Começam as vitórias do bom senso... abs, Danielly Cabraíba A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara aprovou na manhã de hoje a Proposta de Emenda à Constituição 386/09 que restabelece a exigência do diploma de jornalista. A Câmara vai criar agora uma comissão especial que terá prazo de 40 sessões para analisar o texto, de autorida do deputado Paulo Pimenta. Para ser aprovada, a proposta terá que ser votada em dois turnos no Plenário. Já no Senado, o presidente da CCJ, Demóstenes Torres (DEM-GO), pediu vista coletiva. A PEC, de autoria do senador Antonio Carlos Valadares (PSB-SE), deve voltar à pauta daqui a 15 dias. Valadares quer aproveitar esse tempo para, junto com o deputado Pimenta, elaborar um mesmo texto, que vai correr na Câmara e no Senado. “A idéia partiu do deputado Paulo Pimenta. Vamos fazer uma redação só na Câmara e Senado. Ele vai alterar o texto dele, eu o meu, e ficarão iguais. Queremos encurtar caminhos. Até as vírgulas serão iguais”, avisa.

Marketing de Guerrilha

O marketing de guerrilha é uma das técnicas de propaganda que cada vez mais ganha destaque. Com custos mais baixos do que os da propaganda tradicional, pode ser uma boa alternativa de divulgação para empresas com recursos financeiros limitados. A idéia é semelhante aos "factóides" popularizados por um ex-prefeito do Rio de Janeiro. O objetivo é mostrar sua marca gerando eventos que possam ganhar espaço nos noticiários ou atrair a atenção direta do público alvo sem pagar espaços publicitários nas mídias tradicionais como rádio, televisão, jornais e revistas. Uma reportagem da tradicional revista inglesa "The Economist" traz alguns exemplos interessantes de idéias usadas na divulgação de alguns sites. Em Nova York, por volta de oito mil carteiras foram espalhadas nas calçadas de Manhanttan. Ao invés de dinheiro, cheques ou documentos, os curiosos de Nova York encontraram dentro das carteiras um cartão com uma mensagem e o endereço do site CharityCounts.com, criado par

O mito antes do branding

Paulo Nassar Grande parte dos produtos ofertados diariamente em lojas e supermercados resulta de pesquisas, que identificam as subjetividades dos desejos dos consumidores, é sintetizada em laboratórios de marketing, e vai conquistar a preferência de quem os leve para casa. A criação de marcas, na chamada sociedade dos sonhos, é fruto de muita estatística, observação, psicologia, comunicação e controle. A ação cerebral de ligar os prazeres da vida, da mesa, da cama, da beleza, ao ato de comprar é religião profana, que junta o mundano ao sagrado - e é chamada pelos sacerdotes do marketing de branding. O filme "Coco antes de Chanel" (França, 2009), direção de Anne Fontaine, mostra um período da história do marketing em que era permitido algum tipo de aventura ou empreendedorismo no campo dos negócios. A estilista Gabrielle Bonheur Chanel (1883-1971), encarnada no filme por Audrey Tautou, nas primeiras décadas do século XX representava a pré-história da construção de marcas, em q