Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de maio, 2012

Lidar com ansiedade da Geração Y é desafio para empresas

Nascida do início da década de 1980 até meados de 1990, a Geração Y está tomando o mercado de trabalho brasileiro. Esses jovens são tidos como individualistas, imediatistas e ambiciosos. Um estudo da Faculdade de Economia e Administração (FEA) da USP aponta que, para as empresas, o grande desafio é aproveitar características como a rápida adaptação a mudanças e o questionamento constante aos gestores. Ao mesmo tempo, a Geração Y precisa lidar com a ansiedade excessiva em ascender na carreira e ganhar altos salários.  Para sua pesquisa de mestrado, o administrador André Laizo dos Santos entrevistou profissionais de recursos humanos (RH) e gestores de 12 empresas de setores variados, entreelas multinacionais conhecidas. A conclusão foi que não basta a companhia estar alinhada com os valores da Geração Y. Para lidar bem com os jovens profissionais, o RH precisa estar preparado com ferramentas e programas estruturados para apoiar os gestores na condução dos jovens profissionais, consider

Neuromarketing: conheça os truques para fazer o consumidor gastar mais

Você entra no supermercado disposto a procurar apenas os produtos da sua lista, mas sai de lá com o carrinho abarrotado de compras. Culpar-se pelo descontrole nem sempre é justo. A responsabilidade pode ser do neuromarketing, uma técnica usada pelo comércio para fazer o consumidor gastar mais.  O tamanho do carrinho de compras, por exemplo, costuma estar diretamente ligado à quantidade de produtos levados para casa. Dez produtos parecem muita coisa se estiverem dentro de um carrinho pequeno, mas, em um carrinho grande, a impressão é de que a quantidade é menor. O consumidor se sente estimulado a comprar mais.  Grandes lojas e supermercados também costumam ser projetados de forma que os consumidores sejam forçados a caminhar no sentido anti-horário. Andar nessa direção deixa o cliente mais à vontade, faz com que ele fique mais tempo na loja e gaste até 7% mais.  Essas são algumas das técnicas listadas pelo dinamarquês Martin Lindstrom em dois livros, "A Lógica do Consumo - Ve

Marcas brasileiras são as que crescem mais rápido no Facebook

Uma pesquisa realizada pela SocialBakers revelou que as páginas brasileiras de marcas globais são que as que mais crescem no Facebook. Dentre as 10 primeiras no ranking, cinco são daqui, inclusive as quatro primeiras. A que mais cresceu em 2011 foi a da bala Halls, que subiu 532 colocações, para o 3º lugar do ranking de páginas com mais fãs. A segunda foi a do chiclete Trident, que subiu 517 posições, para o 5º lugar. Fato interessante destacado pela pesquisa é que das quatro marcas que mais cresceram, três pertecem à Kraft Foods Brazil (Halls, Trident e Chiclets). Ao perceber isso, resolveram estudar o comportamento das marcas no Facebook e descobriram que as três falam diretamente para o público jovem, tanto no jeito de se comunicar, como no design (apostam muito nas cores).  A Chiclets criou sua página no Facebook em abril 2010 e, do ano passado para cá, o número de fãs aumentou 1.050 vezes (a goma de mascar possui 1,3 milhão de fãs brasileiros). Acredita-se que a marca consegu

Redes sociais como ferramenta de RH

Quando se fala em comunicação interna, não se trata de algo exatamente novo. Afinal, jornais, murais e revistas são veículos utilizados há algum tempo. Contudo, o avanço das ferramentas digitais amplia o leque de possibilidades de se atingir ao público interno e, além disso, torna a CI uma via de mão dupla, por conta de um novo viés, o do conteúdo colaborativo.  As chamadas redes sociais públicas oferecem recursos para troca de informações. Facebook e LinkedIn, por exemplo, permitem a criação de grupos com acesso restrito e, em alguns casos, atendem a necessidade da empresa de se comunicar com os colaboradores por meio digital. No entanto, o desenvolvimento de redes sociais internas próprias vem crescendo e possibilita às organizações a integração com outros canais, além de evitar que se misture questões pessoais e profissionais.  Optem por grupos em redes sociais públicas ou por um ambiente próprio, as áreas de Recursos Humanos e Comunicação Interna (ou Organizacional) precisam te

Marketing direto: A arte de conquistar com palavras

Pare tudo, não comece a escrever ainda. Antes de qualquer coisa, saiba qual é o foco da sua comunicação. Faça a si mesmo as seguintes perguntas: qual a essência da mensagem que deve ser assimilada pelo público-alvo? Que tipo de impacto você deseja provocar em seu consumidor? Estreitar o relacionamento, incentivar uma ação de venda, anunciar um produto novo?  Seja o que for a informação a ser transmitida, primeiro pesquise a fundo o seu cliente, saiba com quem você irá falar. Investigue, tente entender o que ele anseia. Lembre-se, nós só dominamos aquilo que conhecemos. E quando eu digo dominar, significa criar um vínculo de confiança e empatia.  Depois que você souber o que dizer e com quem irá se comunicar, chegou a hora de colocar as ideias no papel. Em primeiro lugar, seja objetivo e direto, afinal, como o próprio nome diz, você está fazendo marketing direto. Seja amigável sem ser prolixo, ou seja, vá direto ao assunto desde o primeiro parágrafo.  Cuidado com as palavras, cada

Como as cores ajudam nos resultados da sua empresa

A cor, quando bem utilizada, pode auxiliar na formação de uma identidade visual de uma marca. Há muito tempo já foi derrubado o mito de que o ambiente corporativo devia ser feito de branco, bege ou cinza para dar "credibilidade". Pelo contrário. Um pouco de cor, seja na parede, no estofado ou mesmo na escolha do lustre pode transmitir ousadia, segurança e personalidade. Mas é preciso cuidado! Ao mesmo tempo que a cor pode ajudar uma marca, ela pode derrubá-la, uma vez que elas transmitem emoções e uma escolha errada pode ser um inimigo silencioso. Por isso a importância de escolher bem a cor. Primeiramente é preciso escolher a cor de acordo com quem ocupará o ambiente que está sendo criado. A decoração de uma sala de espera, onde passam milhares de pessoas, pode e deve ser diferente da sala do diretor da empresa. O próximo passo é definir que sentimento transmitir com aquela cor. Na sala de espera, pode ser a calma, a paciência, enquanto na sala do diretor poderia ser

Cultivando marcas como bons vinhos

Rapidez e agilidade tornaram-se atributos bastante valorizados dentro das pequenas e grandes corporações nos últimos tempos, o que implica num apetite voraz por informações em tempo real e uma pressão cada vez maior por resultados imediatos. Existem ocasiões, no entanto, que exigem visão de longo prazo e paciência, como é o processo de construção de marcas. Conforme conta o arquiteto, designer e diretor da Mais Grupo, Alvaro Guillermo, nem todos empresários sabem lidar com essa dimensão maior de tempo, característica do trabalho de branding, principalmente no Brasil. “Em outros países, se você faz um planejamento de cinco anos, por exemplo, o empresário não vai lhe questionar todos os meses para saber como as coisas estão andando. O brasileiro é diferente. Ele quer ver evolução o tempo todo”, justifica. Guillermo compara o processo de construção de uma marca com o de produção de vinho. “Quando tomamos um bom vinho, não podemos nos esquecer de que aquele produto foi armazenado por m

Como convencer a diretoria da importância da rede social

O anseio por estar presente no dia a dia do cliente fez com que o Bradesco lançasse um desafio a TI: trazer a rede social como um canal de comunicação com o banco. O primeiro passo era trabalhar uma maneira de enxergar, entender e ouvir o que os usuários da instituição falam a respeito da marca e, em um segundo momento, permitir a interação entre as partes. A ideia estava clara. O desenvolvimento de uma ferramenta capaz de atender as necessidades do banco iria entrar no forno, mas dessa vez de forma distintas do convencional. “Não podemos em TI especificar alguma coisa se não tivermos, junto conosco, o gestor do canal digital”, conta Maurício Minas, CIO do Bradesco. Para o executivo, compartilhar a experiência de vivenciar esse canal e ter mais colaboração num processo construtivo quebra alguns paradigmas. “Até percebemos que é mais agradável para os times construir dessa forma.” Nesse caso, a interação entre as áreas contribuiu para a criação de uma metodologia de desenvolvimento

Depois não entendem o porque da força do Bradesco no mercado financeiro....

Estratégia do Bradesco em redes sociais vai além de novos relacionamentos  Redes sociais não são algo completamente definido, mas sim algo que todo ecossistema está aprendendo como lidar. E mesmo ainda nessa fase, a mídia já é considerada não mais como uma opção, pois ela permeia o dia a dia de boa parte dos cidadãos. “Ou escolhemos começar a usar esse meio de forma estruturada ou a rotina da vida fará automaticamente de forma desestruturada”, opina Mauricio Minas, CIO do Bradesco. Com foco nesse cenário, a instituição bancária buscou estudar o mercado e percebeu que ainda hoje se vivencia experiências dos clientes relatadas nas redes sociais para falar da marca e não com a marca. A partir desse resultado, o Bradesco procurou traçar dois caminhos: um para ouvir o cliente ou o não cliente e outro para captar a informação e monitorar o problema ou incidente. “A escolha foi fazer parte de redes sociais para trabalhar fortemente esses pontos, com monitoramento 24-7 do que estão fa

Quais as características de uma marca cool?

Quais são as características que podem fazer uma marca ser considerada cool? Mais do que atrair a atenção dos consumidores com produtos ou comunicação diferenciada, é preciso estar antenado às tendências da sua época, contar sua própria história e ser autêntico acima de tudo. Esses são alguns dos tópicos apontados pelo levantamento “12 dicas para tornar a sua marca mais cool”, elaborado pela agência Pitanga Digital Branding, para compreender quais são os atributos em comum das marcas que se encaixam neste perfil. Estes requisitos podem ser observados na estratégia de empresas consagradas globalmente como Nike e Apple, mas também estão presentes em marcas brasileiras, como O Boticário e Havaianas. Essas companhias perceberam que era necessário dar atenção não somente aos produtos, como também a detalhes que fazem a diferença, e conquistam os consumidores sabendo criar uma ligação emocional com os seus públicos-alvos. Antes de tomar qualquer atitude, as empresas devem procurar compre