Quando se fala em comunicação interna, não se trata de algo exatamente novo. Afinal, jornais, murais e revistas são veículos utilizados há algum tempo. Contudo, o avanço das ferramentas digitais amplia o leque de possibilidades de se atingir ao público interno e, além disso, torna a CI uma via de mão dupla, por conta de um novo viés, o do conteúdo colaborativo.
As chamadas redes sociais públicas oferecem recursos para troca de informações. Facebook e LinkedIn, por exemplo, permitem a criação de grupos com acesso restrito e, em alguns casos, atendem a necessidade da empresa de se comunicar com os colaboradores por meio digital. No entanto, o desenvolvimento de redes sociais internas próprias vem crescendo e possibilita às organizações a integração com outros canais, além de evitar que se misture questões pessoais e profissionais.
Optem por grupos em redes sociais públicas ou por um ambiente próprio, as áreas de Recursos Humanos e Comunicação Interna (ou Organizacional) precisam ter sinergia. Para Vaneska Fogli Messa, gerente de Comunicação, Eventos, Recrutamento, Seleção, Treinamento e Desenvolvimento da multinacional MWM International, quando a divisão de comunicação vivencia a rotina da área de RH, o trabalho flui melhor, resultando num discurso uniforme.
No atual cenário, pautado pelo surgimento de novas mídias, é fundamental que a comunicação interna, independentemente de quem a realize, esteja em sintonia com todas as lideranças. “A CI pressupõe não apenas um diálogo produtivo, mas um planejamento conjunto; um processo de tomada de decisões, que deve incluir outras instâncias da empresa que não somente as vinculadas especificamente à comunicação”, pontua Ana Lucia Campos Pita, mestre em Comunicação e Semiótica e sócia da empresa MMP Assessoria e Comunicação.
Integração de canais
Utilizar novos recursos como as redes sociais é interessante para que a empresa não apenas informe, mas também seja informada. Isso significa favorecer a interatividade, em prol de um fluxo de informações alinhado aos objetivos da empresa e de seus públicos. “Os benefícios das redes sociais, como ferramentas de interatividade, tornam-se evidentes, pois colaboram na construção do conjunto de valores e crenças que diferenciam uma organização das outras, criando a sua personalidade”, explica Ana Lucia.
Segundo a especialista, é nesse momento que RH e CI precisam trabalhar de forma alinhada. Ela ressalta que o grande desafio é conseguir fazer com que as redes sociais sejam empregadas de forma estratégica e integrada, dentro de um processo de relacionamento ético, não apenas para atender à legislação, mas sendo parte integrante da cultura organizacional. Sendo assim, dá dicas para a implantação de redes sociais no processo de comunicação interna das organizações:
1. Os colaboradores precisam ser ensinados a utilizar as redes sociais. É preciso oferecer informação durante o processo de adaptação
2. As redes sociais precisam ser implantadas de forma estratégica, diagnosticando a real situação da empresa e o nível de cultura digital dos funcionários.
3. A organização precisa estar preparada para entrar nas redes sociais.
4. A comunicação interna não deve usar esse recurso apenas por modismo. Resultados consistentes e satisfatórios serão fruto da postura e comprometimento.
Criando uma nova cultura
Exemplo do uso de novas mídias na comunicação interna é o Grupo Tron Informática. Compreendendo que não fazia sentido usar as redes sociais para se comunicar com os clientes quando os próprios funcionários não as utilizam, a organização disponibilizou o acesso à internet a todos os colaboradores na área de convivência. “Aos poucos, eles foram entrando no ritmo, a ponto de a empresa começar a produzir vídeos de treinamentos e eventos para postar no Youtube e a compartilhar fotos por meio do Flickr, tamanha a adesão”, conta Ana Lucia.
Mesmo assim, os gestores da Tron ainda temiam o modo como os funcionários se comportariam nas redes. Então, foi desenvolvida uma política de uso voltada aos colaboradores que ainda não haviam sido treinados.
fonte: http://www.hsm.com.br/editorias/rh/redes-sociais-como-ferramenta-de-rh
As chamadas redes sociais públicas oferecem recursos para troca de informações. Facebook e LinkedIn, por exemplo, permitem a criação de grupos com acesso restrito e, em alguns casos, atendem a necessidade da empresa de se comunicar com os colaboradores por meio digital. No entanto, o desenvolvimento de redes sociais internas próprias vem crescendo e possibilita às organizações a integração com outros canais, além de evitar que se misture questões pessoais e profissionais.
Optem por grupos em redes sociais públicas ou por um ambiente próprio, as áreas de Recursos Humanos e Comunicação Interna (ou Organizacional) precisam ter sinergia. Para Vaneska Fogli Messa, gerente de Comunicação, Eventos, Recrutamento, Seleção, Treinamento e Desenvolvimento da multinacional MWM International, quando a divisão de comunicação vivencia a rotina da área de RH, o trabalho flui melhor, resultando num discurso uniforme.
No atual cenário, pautado pelo surgimento de novas mídias, é fundamental que a comunicação interna, independentemente de quem a realize, esteja em sintonia com todas as lideranças. “A CI pressupõe não apenas um diálogo produtivo, mas um planejamento conjunto; um processo de tomada de decisões, que deve incluir outras instâncias da empresa que não somente as vinculadas especificamente à comunicação”, pontua Ana Lucia Campos Pita, mestre em Comunicação e Semiótica e sócia da empresa MMP Assessoria e Comunicação.
Integração de canais
Utilizar novos recursos como as redes sociais é interessante para que a empresa não apenas informe, mas também seja informada. Isso significa favorecer a interatividade, em prol de um fluxo de informações alinhado aos objetivos da empresa e de seus públicos. “Os benefícios das redes sociais, como ferramentas de interatividade, tornam-se evidentes, pois colaboram na construção do conjunto de valores e crenças que diferenciam uma organização das outras, criando a sua personalidade”, explica Ana Lucia.
Segundo a especialista, é nesse momento que RH e CI precisam trabalhar de forma alinhada. Ela ressalta que o grande desafio é conseguir fazer com que as redes sociais sejam empregadas de forma estratégica e integrada, dentro de um processo de relacionamento ético, não apenas para atender à legislação, mas sendo parte integrante da cultura organizacional. Sendo assim, dá dicas para a implantação de redes sociais no processo de comunicação interna das organizações:
1. Os colaboradores precisam ser ensinados a utilizar as redes sociais. É preciso oferecer informação durante o processo de adaptação
2. As redes sociais precisam ser implantadas de forma estratégica, diagnosticando a real situação da empresa e o nível de cultura digital dos funcionários.
3. A organização precisa estar preparada para entrar nas redes sociais.
4. A comunicação interna não deve usar esse recurso apenas por modismo. Resultados consistentes e satisfatórios serão fruto da postura e comprometimento.
Criando uma nova cultura
Exemplo do uso de novas mídias na comunicação interna é o Grupo Tron Informática. Compreendendo que não fazia sentido usar as redes sociais para se comunicar com os clientes quando os próprios funcionários não as utilizam, a organização disponibilizou o acesso à internet a todos os colaboradores na área de convivência. “Aos poucos, eles foram entrando no ritmo, a ponto de a empresa começar a produzir vídeos de treinamentos e eventos para postar no Youtube e a compartilhar fotos por meio do Flickr, tamanha a adesão”, conta Ana Lucia.
Mesmo assim, os gestores da Tron ainda temiam o modo como os funcionários se comportariam nas redes. Então, foi desenvolvida uma política de uso voltada aos colaboradores que ainda não haviam sido treinados.
fonte: http://www.hsm.com.br/editorias/rh/redes-sociais-como-ferramenta-de-rh
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