Comunicação Interna: aliada ou vilã - você decide!
Monalisa Leal Pereira é jornalista e trabalha na Embrapa Suínos e Aves em Concórdia/SC
A comunicação interna pode ser considerada uma vertente poderosa nas organizações, uma vez que ela acontece em todos os níveis, setores e cantos da empresa, independente de planejamentos, decisões, controles e supervisões. Ela é, por si, uma arma poderosa, capaz de modificar estratégias e direcionamentos. Ao mesmo tempo que ela tem esse poder todo, a comunicação interna não é tratada assim dentro da empresa, ou seja, ela não é considerada um assunto importante, que demanda atenção especial de todos, especialmente da direção.
A empresa que sabe identificar os canais de comunicação interna e a trata como um processo tem mais chances de fazer com que ela funcione, sem ruídos e positivamente, como uma aliada. Identificar os canais vai além de pensar em edição de informativos internos e avisos em mural. Reuniões de equipes, bate-papos em sala de cafezinho, sistema de som, seminários, palestras, intranet, listas de discussão, grupos de estudos e planejamento, enfim, são muitas as alternativas que a empresa pode utilizar para dinamizar a comunicação interna.
Outro ponto importante e que deve ser levado em consideração na hora de um planejamento de comunicação interna são os eventos internos, como comemoração de datas festivas, festa de encerramento de ano, aniversários e encontros setoriais. Integração é uma palavra forte no contexto da comunicação interna, assim como clareza e veracidade de informação.
Rádio-peão: a realidade de todas as empresas
A empresa que consegue se equilibrar na comunicação não terá a rádio-peão, rádio-corredor, ou seja qual for o nome dado, como uma dor de cabeça. Será apenas uma manifestação natural e que jamais será extinta, pois é um processo humano se comunicar, interagir, comentar, concordar ou discordar de ações, palavras e atitudes. A rádio-peão é uma realidade que não deve ser preocupação quando a comunicação entre todos na empresa, especialmente na direção, for clara, definida e sem segredos e meias-palavras. Toda vez que a comunicação acontecer assim, verdadeira e sem rodeios, a rádio-peão será um termômetro que não sinaliza febre, mas temperatura ambiente, normal e equilibrada.
Comprometimento de todos
Quando se fala em comunicação interna algo vem em mente: compromisso, comprometimento. Nisso não podemos deixar de comentar sobre o papel das chefias e gerências no processo. Elas são parte fundamental e devem ser os primeiros a se preocuparem com a comunicação interna, não deixando a responsabilidade apenas a cargo de um setor ou área. A responsabilidade é de todos. Comunicar, clara e indistintamente, é uma obrigação da empresa, pois assim pode tornar seus colaboradores comprometidos e engajados no objetivo da empresa.
Os canais de comunicação mais eficazes
Identificar canais de comunicação interna adequados é uma tarefa cuidadosa e que exige um bom conhecimento da empresa, dos seus costumes, da sua cultura e do perfil dos empregados. Conhecer o público e saber como chegar a cada um é o ponto de saída e a garantia de sucesso de um programa de comunicação interna. O cuidado com a linguagem, com os meios é fundamental. Não se pode informar a todos da mesma maneira, com o mesmo linguajar e com os mesmo veículos, a não ser que a neste caso dê preferência para a linguagem simples e que todos tenham acesso ao veículo, que pode ser uma reunião coletiva ou um informativo impresso.
Hoje, devido a custos, muitas empresas estão escolhendo trabalhar a comunicação interna via Internet, Intranet. Quando todos, ou grande parcela, têm acesso tudo bem, isso funciona. Caso contrário, alternativas devem ser identificadas, como murais em locais estratégicos (refeitório, entrada da empresa, local do cafezinho, ônibus) e sistema de som.
Qualquer iniciativa de comunicação deve passar por planejamento, revisto e discutido por uma equipe que contemple várias áreas da empresa, desde que a área de comunicação e a de recursos humanos interajam e se comprometam com o processo. É muito comum apenas uma das áreas assumir, eximindo a outra da responsabilidade, mas chamando-a para o trabalho "braçal". Enquanto não houver integração nas próprias áreas, é ilusão acreditar que a comunicação interna vai fluir. O erro inicia aí.
É fácil se comunicar, difícil é aceitar isso.
Assim como os demais processos da empresa, a comunicação também pode ser estudada, planejada, analisada e melhorada. A vantagem desse processo é que comunicar é uma coisa relativamente fácil e inerente de cada ser humano. O difícil é fazer isso de maneira clara, respeitando as diferenças e mantendo a verdade, tanto nas palavras quanto nas ações. Comunicação é essencial e muito fácil, basta que todos se sintam encorajados e valorizados para isso.
Abraços,
Danielly Cabraíba
Monalisa Leal Pereira é jornalista e trabalha na Embrapa Suínos e Aves em Concórdia/SC
A comunicação interna pode ser considerada uma vertente poderosa nas organizações, uma vez que ela acontece em todos os níveis, setores e cantos da empresa, independente de planejamentos, decisões, controles e supervisões. Ela é, por si, uma arma poderosa, capaz de modificar estratégias e direcionamentos. Ao mesmo tempo que ela tem esse poder todo, a comunicação interna não é tratada assim dentro da empresa, ou seja, ela não é considerada um assunto importante, que demanda atenção especial de todos, especialmente da direção.
A empresa que sabe identificar os canais de comunicação interna e a trata como um processo tem mais chances de fazer com que ela funcione, sem ruídos e positivamente, como uma aliada. Identificar os canais vai além de pensar em edição de informativos internos e avisos em mural. Reuniões de equipes, bate-papos em sala de cafezinho, sistema de som, seminários, palestras, intranet, listas de discussão, grupos de estudos e planejamento, enfim, são muitas as alternativas que a empresa pode utilizar para dinamizar a comunicação interna.
Outro ponto importante e que deve ser levado em consideração na hora de um planejamento de comunicação interna são os eventos internos, como comemoração de datas festivas, festa de encerramento de ano, aniversários e encontros setoriais. Integração é uma palavra forte no contexto da comunicação interna, assim como clareza e veracidade de informação.
Rádio-peão: a realidade de todas as empresas
A empresa que consegue se equilibrar na comunicação não terá a rádio-peão, rádio-corredor, ou seja qual for o nome dado, como uma dor de cabeça. Será apenas uma manifestação natural e que jamais será extinta, pois é um processo humano se comunicar, interagir, comentar, concordar ou discordar de ações, palavras e atitudes. A rádio-peão é uma realidade que não deve ser preocupação quando a comunicação entre todos na empresa, especialmente na direção, for clara, definida e sem segredos e meias-palavras. Toda vez que a comunicação acontecer assim, verdadeira e sem rodeios, a rádio-peão será um termômetro que não sinaliza febre, mas temperatura ambiente, normal e equilibrada.
Comprometimento de todos
Quando se fala em comunicação interna algo vem em mente: compromisso, comprometimento. Nisso não podemos deixar de comentar sobre o papel das chefias e gerências no processo. Elas são parte fundamental e devem ser os primeiros a se preocuparem com a comunicação interna, não deixando a responsabilidade apenas a cargo de um setor ou área. A responsabilidade é de todos. Comunicar, clara e indistintamente, é uma obrigação da empresa, pois assim pode tornar seus colaboradores comprometidos e engajados no objetivo da empresa.
Os canais de comunicação mais eficazes
Identificar canais de comunicação interna adequados é uma tarefa cuidadosa e que exige um bom conhecimento da empresa, dos seus costumes, da sua cultura e do perfil dos empregados. Conhecer o público e saber como chegar a cada um é o ponto de saída e a garantia de sucesso de um programa de comunicação interna. O cuidado com a linguagem, com os meios é fundamental. Não se pode informar a todos da mesma maneira, com o mesmo linguajar e com os mesmo veículos, a não ser que a neste caso dê preferência para a linguagem simples e que todos tenham acesso ao veículo, que pode ser uma reunião coletiva ou um informativo impresso.
Hoje, devido a custos, muitas empresas estão escolhendo trabalhar a comunicação interna via Internet, Intranet. Quando todos, ou grande parcela, têm acesso tudo bem, isso funciona. Caso contrário, alternativas devem ser identificadas, como murais em locais estratégicos (refeitório, entrada da empresa, local do cafezinho, ônibus) e sistema de som.
Qualquer iniciativa de comunicação deve passar por planejamento, revisto e discutido por uma equipe que contemple várias áreas da empresa, desde que a área de comunicação e a de recursos humanos interajam e se comprometam com o processo. É muito comum apenas uma das áreas assumir, eximindo a outra da responsabilidade, mas chamando-a para o trabalho "braçal". Enquanto não houver integração nas próprias áreas, é ilusão acreditar que a comunicação interna vai fluir. O erro inicia aí.
É fácil se comunicar, difícil é aceitar isso.
Assim como os demais processos da empresa, a comunicação também pode ser estudada, planejada, analisada e melhorada. A vantagem desse processo é que comunicar é uma coisa relativamente fácil e inerente de cada ser humano. O difícil é fazer isso de maneira clara, respeitando as diferenças e mantendo a verdade, tanto nas palavras quanto nas ações. Comunicação é essencial e muito fácil, basta que todos se sintam encorajados e valorizados para isso.
Abraços,
Danielly Cabraíba
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