Todo ano mesma conversa... " Não vou assistir BBB.", "Tenho mais o que fazer.", mas sabe o que acontece a gente fica sem assunto durante 3 meses se não assiste esse programa e mais uma vez me rendi...e olha que esse ano não tem as psicológas loucas e minhas amigas no meu pé falando deles o tempo todo...
Como sempre a Globo já escolheu o vilão - o Ton, o mocinho ainda tá meio mascarado...mas já viram o tratamento que aglobo dá ao Max...a gostosona...tá na cara - Priscila, a globo só filma ela em situações "sexies"...se há algo de sexy nela...(desculpa opinião pessoal). Por que falar de BBB aqui????? Tem expressão maior de comunicação de massa do que isso???? Dessa vez todas as provas são patrocinadas...você olha e sempre vê um sundown, uma sandália ipanema...uma carro da fiat...um bonequinho da vivo...falando em vivo, VIVA O MERCHAN, como já foi dito em outras edições..kkkkkk
Segue abaixo um texto que fiz sobre o BBB 8, mas que como não muda muita coisa...cabe perfeitamente aqui.
abs,
Dani Cabraíba
BIG BROTHER BRASIL
Com o sucesso do Big Brother não tive como ficar alheia a tudo que acontece naquela casa. Primeiro por que onde quer que você vá sempre tem alguém falando... O alemão está apaixonado pela siri; o Alberto é um falso; fulana é isso, sicrana é aquilo. Tinha jurado que dessa vez não ia acompanhar, ia deixar passar, mas como já falei antes, acho que é meio impossível, só se você não assiste televisão, não lê revista nem jornal, por que esse assunto está em todos os cantos. É realmente uma epidemia.
Aff!!! Toda essa introdução para analisar o ódio e o amor que as pessoas criam por cada figura que entra naquela casa. Ninguém fique imune, de intelectual a pessoas sem instrução todos se envolvem, tomam partido.
A Globo (com a ajuda deles mesmos claro) logo cria os vilões e os mocinhos da história, a população acompanha e torce. E o campeão fica bem claro, na maioria das vezes, no meio do programa, como numa novela que todos já sabem o final, mas mesmo assim todos continuam assistindo.
Os psicólogos adoram analisar, os intelectuais (mesmo assistindo) permanecem no seu propósito de falar mal, as donas de casa adotam os mocinhos e os homens e mulheres admiram e imitam os personagens. O que acontece quando esse tipo de programa está no ar??? Por que as pessoas se envolvem tanto??? Por que a gente adora odiar e amar essas pessoas que a gente nem conhece???
Há quem diga que essa motivação é natural do ser humano, dar palpite...torcer, chorar, apoiar, principalmente quando o dia a dia das pessoas está a mercê de um clique. O ser humano apesar de dizer sempre que é errado...gosta de julgar, apontar o dedo, muitas vezes para coisas que ele mesmo faria.
Não é defendendo o Alberto (BBB7), mas diga aí, se você tivesse concorrendo a 1 milhão e percebesse que um grupo de concorrentes tava de longe na sua frente nesse objetivo, o que você faria??? Ficaria de braços cruzados ou procuraria uma forma de acabar com isso??? Quem garante que o Alemão no lugar dele, se sentindo ameaçado não faria o mesmo??? Você já pensou que o favoritismo é mais uma questão que eles mesmos criam lá dentro como o perseguido e o perseguidor, do que carisma, simpatia e afins???
Isso se prova com a análise dos outros vencedores do programa. De Bamba a Domini todos venceram pelo mesmo motivo. O ser humano gosta de “fazer justiça” na tv. E o sucesso dessa fórmula está justamente aí, na fragilidade do emocional coletivo. Não sou nenhuma especialista em nada, muito pelo contrário, sou uma dessas que se envolve, mas questiono fazer o que??? Eu torço sempre pelo mocinho, pelo perseguido como todo mundo, com tantas coisas acontecendo o programa é meio que um ópio, nos leva a uma realidade que a gente queria que existisse, onde quem faz “coisa feia” é eliminado e que o mocinho sempre vence, ganha todo o prêmio, casa com a mocinha e são felizes para sempre.
Por isso estamos sempre torcendo, lutando, vibrando, amando e odiando e esperando mais um capitulo do Big Brother Brasil na televisão.
*Danielly Cabraíba
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