Pular para o conteúdo principal

Facebook cresce e corteja segmento de publicidade


Cerca de um ano atrás, quando ficou claro que a abertura de capital do Facebook era questão de "quando" e não de "se", a vice-presidente de operações da maior rede social do mundo, Sheryl Sandberg, contratou Caroline Everson, que na ocasião comandava a publicidade mundial da Microsoft.

Conquistar uma executiva com o histórico de Everson foi uma grande vitória -antes de trabalhar para a Microsoft, ela havia ocupado cargos publicitários importantes na Viacom, Disney e MTV Networks. A contratação também representou um claro sinal da maior companhia mundial de redes sociais para as agências de publicidade norte-americanas: "Queremos trabalhar com vocês".

Até que Everson chegasse como vice-presidente mundial de marketing, a relação entre o Facebook e o setor publicitário convencional era de polida indiferença, nos bons momentos, e de antagonismo declarado, nos piores.

O presidente-executivo Mark Zuckerberg disse que vê o Facebook mais como maneira de conectar pessoas do que como negócio, e insiste em limitar o impacto da publicidade sobre a experiência dos usuários.

De fato, sua relutância em encher a rede social de anúncios é vista por muitos como um dos motivos pelos quais o Facebook prosperou enquanto o grande rival de seus primeiros dias, o MySpace, expirou.

"Mark tem uma postura evangélica quanto à publicidade", disse Martin Sorrell, presidente-executivo do grupo WPP, a maior rede de agências publicitárias do mundo. "Ele vê o Facebook como veículo para abrir comunicações, e não para monetizá-las".

Mas já que 85 por cento de seu faturamento de 3,7 bilhões de dólares em 2011 derivou da publicidade, o Facebook percebeu que precisava criar uma cooperação mais ampla com as agências antes da sua oferta pública inicial de ações, e do escrutínio público intenso quanto à maximização de seus lucros que ela acarretará.

Fontes do setor publicitário identificam Everson, em companhia de David Fischer, vice-presidente mundial de parcerias de negócios e marketing, e Blake Chandlee, vice-presidente mundial de relacionamento com agências, como o trio que comanda a ofensiva de sedução do Facebook.

"As coisas mudaram muito nos últimos 12 meses", disse Michael Hayes, presidente de publicidade digital na Initiative, sobre a postura do Facebook quanto ao setor publicitário. "Antes eles não se relacionavam conosco, mas agora estão tentando estabelecer um relacionamento. Vejo clara intensificação no interesse de trabalhar conosco".

Disponível em: http://oglobo.globo.com/tecnologia/facebook-cresce-corteja-segmento-de-publicidade

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Do que as Mulheres Gostam?

Lancei na minha turma de Mercadologia um desafio. Fazer a melhor resennha do filme de Mel Gibson e Helen Hunt - Do que as Mulheres Gostam - conectando com todos os assuntos dado em sala. A aluna Maria Eliane Vieira Feitosa ganhou o desafio e um livro sobre Marcas e como achei o trabalho muito bom vou disponibilizar aqui. Abs, Dani Cabraíba DO QUE AS MULHERES GOSTAM INTRODUÇÃO No filme, Nick Marshall interpretado pelo ator Mel Gibson, é um executivo de sucesso, que trabalha em uma agência de publicidade em Chicago e lida diariamente com a batalha dos sexos, tanto pessoalmente como profissionalmente. A vida de Nick muda totalmente com a chegada de uma nova chefe para a agência, e com ela foram aderidas muitas campanhas de publicidade voltadas para o público feminino. Apesar de seu charme e sucesso com as mulheres, ele nunca deu a mínima para o que elas pensam ou dizem, mas terá que mergulhar neste novo mundo para atender às necessidades e exigências de sua chefe, mas as coisas ficam ma...

Como a Internet mudou a forma de nos comunicarmos?

  Em seu livro O poder da comunicação, o sociólogo e professor universitário Manuel Castells define o ato de se comunicar como “compartilhar significados por meio do intercâmbio de informação”. No entanto, ainda segundo o autor, “com a difusão da Internet, surgiu uma nova forma de comunicação interativa, caracterizada pela capacidade de enviar mensagens de muitos para muitos, em tempo real ou em um momento específico”. Em outras palavras, se até pouco tempo atrás os meios de comunicação podiam ser considerados “unidirecionais” -- ou seja, emissores de mensagens generalistas, que eram enviadas a partir de um único ponto para muitos receptores indiferenciados, através de livros, jornais, filmes, rádio e televisão --, hoje em dia, qualquer usuário pode não só criar e emitir a sua própria mensagem personalizada, como também prever e definir o perfil de seus possíveis receptores, sejam eles seguidores no Instagram, inscritos no YouTube, conexões no LinkedIn, ou contatos no WhatsApp. De ...

Conheça 7 opções de ferramentas incríveis de comunicação empresarial

  É impossível falar de  ferramentas de comunicação   sem abordar o contexto em que vivemos.  Afinal, é notório que essa área vive uma  revolução sem precedentes . Já parou para pensar na quantidade de novos  canais , mídias e veículos que surgiram apenas nos últimos 20 anos? Com tantas mudanças, profissionais dessa área passaram a ter que considerar muitas variáveis para tomar decisões em seu dia a dia.  A boa notícia é que, ao mesmo tempo, nunca houve tamanha disponibilidade de tecnologias, especialmente de inteligência de dados. Por exemplo,  97,2% das empresas investem nesse tipo de tecnologia  para embasar suas estratégias comunicacionais, segundo  pesquisa feita pela New Vantage  com mais de 1000 corporações de protagonismo mundial. Nesse contexto, é preciso conhecer as  novas ferramentas de comunicação  que prometem facilitar sua rotina e otimizar os resultados do seu negócio . Quer conhecer uma seleção das melhores...