Texto publicado na revista Você S/A, mas não me pergunte a edição, li aqui na internet.
LI, ACHEI INTERESSANTE E PASSO ADIANTE
Esse é o propósito do blog.
abraços a todos.
Danielly Cabraíba
Comunique-se bem e ganhe tempo
Falhas na comunicação interna de uma empresa, seja ela pequena, média ou grande, pode afetar funcionários e abalar resultados. Faça a informação fluir e vença o duelo contra o relógio em prol da produtividade
Talita Boros/MBPress
Dentro de uma corporação, muitas das informações geradas na diretoria não são transmitidas de forma eficaz para o restante dos colaboradores. Com intenção ou não, a maior parte dessas notícias gera impacto direto na vida dos funcionários. Quando não são divulgadas de forma adequada, tais informações podem até causar transtornos.
A perda de tempo para reverter situações críticas, provenientes de um boato criado dentro de uma organização, pode comprometer a produtividade e gerar conflitos. Uma boa saída – ou a única – para evitar esse tipo de problema é investir em comunicação interna.
Composta por processos de troca de informações dentro de um ambiente de trabalho, essa prática é responsável por fazer circular o conhecimento de forma vertical (da diretoria para os empregados) ou horizontal (entre funcionários do mesmo nível de subordinação).
Existem diversos instrumentos que favorecem o êxito da circulação das notícias dentro de uma empresa. Publicações impressas (jornais, revistas e boletins), jornal mural, intranet e newsletters são alguns exemplos. Aliados a um bom planejamento empresarial, eles são verdadeiras ferramentas estratégicas para aumentar a confiabilidade entre funcionários e líderes e auxiliar na otimização do tempo nas tomadas de decisões.
Segundo Paulo Nassar, professor da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP) e diretor geral da Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje), atualmente, na sociedade do conhecimento, o funcionário é a própria audiência da empresa. “Neste quadro, para ser eficiente, a comunicação interna deve trabalhar informação selecionada, interpretar essa informação e, a partir da seleção e interpretação, gerar opinião qualificada”, aponta.
A comunicação interna tem grande importância para o bom andamento do trabalho nos diversos setores de uma empresa. Quanto mais informados acerca do cotidiano da corporação onde atuam estiverem os profissionais, mais eles estarão envolvidos com a missão da empresa e, conseqüentemente, a produtividade será cada vez maior. Assim como o aproveitamento do tempo, antes dispensado em conflitos gerados pela falta de informação.Ana Carolina Martins Costa, coordenadora de Recursos Humanos e responsável pela comunicação interna da empresa curitibana Kabel, montadora de cabos elétricos, afirma que os funcionários abraçam muito mais a causa quando sabem a que fim ela se destina.
Outro fator importante a se considerar é a função da comunicação interna em capacitar funcionários para novos desafios. Com o mercado altamente competitivo, a globalização e as novas tecnologias, todos os colaboradores de uma organização têm de estar aptos a obter os melhores resultados no menor tempo possível. Seguindo essa tendência, a comunicação interna deixa de ser algo periférico para se tornar ferramenta imprescindível na relação da produtividade com o tempo. “A comunicação sempre foi um problema a ser trabalhado em grande parte das empresas, pois uma ação eficaz reduz esforços e aumenta a produtividade”, defende Ana Carolina. “Muito tempo se perde por não se ter uma informação ou se faz errado por não saber o que fazer. Portanto, a comunicação está diretamente ligada à produtividade e ao ganho de tempo."
Por muitas vezes ignorarem a causa dos “ecos de comunicação”, provenientes da falta de informação adequada, muitas corporações acabam perdendo tempo e dinheiro tendo de investir em treinamentos, palestras e reuniões intermináveis a fim de abrandarem as conseqüências desses conflitos. Para o professor Nassar, da USP, investir em comunicação significa, entre outros benefícios, economia de tempo. “O único caminho para evitar o conflito é o diálogo. Empresas que não dialogam são empresas analfabetas de um mundo extremamente relacional”, conclui o especialista.
texto publicado na revista Você S.A, disponível em : http://www.vocecommaistempo.com.br/bn_conteudo.asp?cod=175&opr=88
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