Integridade é a qualidade de ser íntegro e de estimar a honra. Esse valor, muitas vezes, é confundido com a ética, que está relacionada à conduta moralmente correta, do ponto de vista humano. A integridade é algo muito mais pessoal, desenvolvido ao longo do amadurecimento pessoal, uma vez que representa a individualidade. Ética todos têm, o que difere é a visão das pessoas sobre a ética propriamente dita. Pode ser antiético jogar lixo na calçada do vizinho, mas deixar o lixo devidamente ensacado encostado no poste que, coincidentemente, encontra-se na calçada do vizinho, já é outra história...
Contudo, a pessoa verdadeiramente íntegra não define suas atitudes a partir do outro, e sim pelo que ela realmente considera moralmente correto. Mas não é o caso discutir a integridade de cada um, a questão é: integridade profissional vale a pena? Especificando ainda mais, até que ponto o profissional de comunicação é íntegro?
De acordo com o Código de Ética das Relações Públicas (Artigo 2º, Seção I): “Ao profissional de Relações Públicas, é vedado admitir práticas que possam levar a corromper ou a comprometer a integridade dos canais de comunicação ou o exercício da profissão.” Ou seja, o comprometimento com a integridade no ambiente de trabalho é fundamental para não prejudicar a imagem dos meios de comunicação, tanto privados quanto públicos. Portanto, há uma preocupação constante com as práticas e decisões da comunicação para não denegrir os próprios instrumentos de trabalho. Mas até que ponto estamos preocupados em não difamar a própria imagem do comunicador?
Preocupar-se com a imagem da empresa no mercado, fortalecer suas necessidades junto ao governo e à comunidade, buscar novos caminhos para ampliar o mercado e a cartela de ativos, satisfazer as necessidades do público interno e despertar o orgulho de pertencer. Já reparou como incorporamos mais a empresa/cliente do que a nós mesmos? Com certeza, você já ouviu boatos e comentários a respeito da má utilização de recursos e falta de caráter de um ou outro profissional da comunicação (que, olhe lá, nem sempre são daqueles de “raça”). O que acho ainda mais alarmante é a falta de comprometimento com a integridade da profissão e o excesso de comprometimento com o sucesso do cliente. Pode ser exagero, mas “água mole em pedra dura, tanto bate até que fura”. Eu não esperaria a pedra furar para ver o que vai acontecer...
Mas não vamos exagerar. Sabemos que não foram, nem são, tantos os (não) profissionais que trabalham em função da própria moral em detrimento da verdadeira integridade. Esta é apenas uma reflexão, afinal, quem deve acreditar na competência da comunicação não são os clientes, empresas ou governos. Quando se sabe o que se faz e se compromete com isso, a confiança vem como consequência ou então por osmose. Como preferir.
Carla Vicentini é formada em relações públicas pela Faculdade Cásper Líbero e já atuou como assessora de imprensa de empresas, como Google e Novell. Atualmente, conduz a área de Comunicação Interna do Banco ibi, com foco na consolidação da cultura de comunicação dentro da empresa
* artigo do site www.nosdacomunicacao.com.br
Contudo, a pessoa verdadeiramente íntegra não define suas atitudes a partir do outro, e sim pelo que ela realmente considera moralmente correto. Mas não é o caso discutir a integridade de cada um, a questão é: integridade profissional vale a pena? Especificando ainda mais, até que ponto o profissional de comunicação é íntegro?
De acordo com o Código de Ética das Relações Públicas (Artigo 2º, Seção I): “Ao profissional de Relações Públicas, é vedado admitir práticas que possam levar a corromper ou a comprometer a integridade dos canais de comunicação ou o exercício da profissão.” Ou seja, o comprometimento com a integridade no ambiente de trabalho é fundamental para não prejudicar a imagem dos meios de comunicação, tanto privados quanto públicos. Portanto, há uma preocupação constante com as práticas e decisões da comunicação para não denegrir os próprios instrumentos de trabalho. Mas até que ponto estamos preocupados em não difamar a própria imagem do comunicador?
Preocupar-se com a imagem da empresa no mercado, fortalecer suas necessidades junto ao governo e à comunidade, buscar novos caminhos para ampliar o mercado e a cartela de ativos, satisfazer as necessidades do público interno e despertar o orgulho de pertencer. Já reparou como incorporamos mais a empresa/cliente do que a nós mesmos? Com certeza, você já ouviu boatos e comentários a respeito da má utilização de recursos e falta de caráter de um ou outro profissional da comunicação (que, olhe lá, nem sempre são daqueles de “raça”). O que acho ainda mais alarmante é a falta de comprometimento com a integridade da profissão e o excesso de comprometimento com o sucesso do cliente. Pode ser exagero, mas “água mole em pedra dura, tanto bate até que fura”. Eu não esperaria a pedra furar para ver o que vai acontecer...
Mas não vamos exagerar. Sabemos que não foram, nem são, tantos os (não) profissionais que trabalham em função da própria moral em detrimento da verdadeira integridade. Esta é apenas uma reflexão, afinal, quem deve acreditar na competência da comunicação não são os clientes, empresas ou governos. Quando se sabe o que se faz e se compromete com isso, a confiança vem como consequência ou então por osmose. Como preferir.
Carla Vicentini é formada em relações públicas pela Faculdade Cásper Líbero e já atuou como assessora de imprensa de empresas, como Google e Novell. Atualmente, conduz a área de Comunicação Interna do Banco ibi, com foco na consolidação da cultura de comunicação dentro da empresa
* artigo do site www.nosdacomunicacao.com.br
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